terça-feira, 27 de agosto de 2013

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Tailandês Evangélico Faz Sucesso No Youtube Com Música Gospel


Tailandês Evangélico Faz Sucesso No Youtube Com Música Gospel Tailandês Evangélico Faz Sucesso No Youtube Com Música Gospel A música gospel “Rez Power”, do grupo Israel & New Breed, se tornou um grande sucesso no Youtube nas últimas semanas. Porém, o vídeo que levou a música a ser destaque em vários países do mundo não foi feito pela banda, mas sim pelo tailandês evangélico Weerachat “Note” Premananda, que aparece em um vídeo tocando em uma bateria imaginária, desenhada a giz. Informações: Gospel +

terça-feira, 30 de julho de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

30 ERROS QUE O MINISTÉRIO DE LOUVOR NÃO PODE COMETER


Artigo: 30 erros que o ministro de louvor NÃO pode cometer Publicada em 13/02/2008 Redação Super Gospel Clique em Compartilhar e divulgue esse conteúdo com os seus amigos no Orkut O ministro de louvor Ronaldo Bezerra nos enviou um ótimo artigo para ministros de louvor, dança e também técnicos de som. O tema da matéria é: "30 erros que o ministro de louvor NÃO pode cometer", e você confere na íntegra abaixo: 1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração - Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15). A) Aspecto espiritual - É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”. - Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito. - Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar. B) Aspecto musical - É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento. - Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras. - É necessário concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas. - Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc. - Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam. 2- Nunca preparar a ministração - Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra. - Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc. - Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes. - Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor! 3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação - O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança. - Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”. 4- Não aceitar as críticas - Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer. - Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja. 5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor - Não seja “juiz” das pessoas. - Mostre a graça de Deus e o amor. - Não seja grosseiro e indelicado. - Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora. - Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração. - Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim. - Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas. 6- Utilizar o púlpito para desabafar - Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia! - Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4). 7- Gritaria - Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis. - Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40). - Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade. - Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados. 8- Expor os músicos, dirigentes ou técnicos durante a ministração - Por vezes, alguns cometem erros durante a ministração, logo os outros músicos percebem e começam a rir, ou surgem olhares de reprovação, expondo diante de todos, aquele que errou. - Devemos ser discretos, e quando errarmos, encararmos com naturalidade, sem expor nossos companheiros, porque apesar de estar na frente da congregação, estamos diante do Senhor, ministrando à Ele, e Ele sabe como e quem somos. - Muitos estão magoados e chateados por terem sido expostos na frente dos outros. Tenhamos uma atitude de amor e respeito uns para com os outros. 9- Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado - Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado! - Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto. 10- Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração - Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua! - Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público. - Evite deixar “brancos” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc. 11- Contar histórias ou piadas fora de hora - Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido. - Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas. 12- Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção - É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais. - É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais. - Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração. - Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação. 13- Exagerar nos improvisos - A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música. - Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais! - Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical. - Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores. - Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu cd solo. - Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias. - Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado. 14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos - Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos! - A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz. 15- Comunicação inadequada ao tipo de público - Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa. - Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando. 16- Vestimenta inadequada - Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando. - Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc. - Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos. 17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado - Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque! - Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo. 18- Cantar fora da tessitura vocal - A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos. - Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar. - O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais. 19- Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião - Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um cd por exemplo. - Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino. 20- Cantar muitas músicas num período curto de ministração - Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor). - Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente. - Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário. 21- Ensinar muitas canções num período de ministração - Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia. - Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão. 22- Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações - A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente. - Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar, significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc. 23- Cantar canções sem a direção do Espírito Santo - É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa. - Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo. 24- Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados - Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas. - Cantemos cânticos teologicamente corretos - Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou. 25- Imitar outros ministros - Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu. - Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc. - Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc. - Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito! - É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleguinha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim...”) 26- Deixar o auditório em pé por muito tempo - Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente. - Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado. 27- Deixar de participar de outros momentos do culto - Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc. - Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus! 28- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som - É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área. - Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes. - Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado. - Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total! - Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som. - Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo. - Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração. - Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus. 29- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança - Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar. - Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada. - Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual. - Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante. 30- Atuar no ministério por obrigação e sem alegria - Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus. - Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério. - O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria...” (Sl 100:2). - Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério! Escrito por Ronaldo Bezerra - Publicado no Supergospel com autorização O artigo acima foi escrito pelo Ronaldo Bezerra, quem quiser entrar em contato com ele, atente para os contatos abaixo. “Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” – II Cr 29:11 Ronaldo Bezerra - Contato ( Shows e Eventos ) - (011) 6190-1839 (das 10hs as 17:30hs) ou (011) 7452-6038 - Falar com Gabriel Baldin.

sexta-feira, 19 de julho de 2013


Cresce a perseguição a Evangélicos. NOVA IORQUE, EUA, 28 de junho (C-FAM) Os cristãos da Europa enfrentam prisões, multas, vandalismo e penalidades profissionais devido a uma tendência crescente de intolerância social e restrições governamentais, de acordo com um recente relatório. O relatório liga a discriminação a uma onda de novas leis que de forma seletiva afetam os cristãos. “É aqueles que lutam para viver de acordo com os elevados requisitos éticos do Cristianismo que experimentam um confronto,” não os cristãos nominais que se alinham com as tendências predominantes da sociedade, diz o Dr. Gudrun Kugler. Kugler dirige o Observatório da Intolerância e Discriminação contra Cristãos, que lançou o relatório numa conferência internacional sobre tolerância e discriminação na Albânia em maio. Os países europeus se orgulham de estar na vanguarda dos direitos humanos, muitas vezes usando foros como o Conselho de Direitos Humanos da ONU para pressionar outros países. Contudo, o relatório revela uma explosão de novas leis que estigmatizam os cristãos e desafiam os direitos humanos internacionais como a liberdade de consciência, expressão e direitos dos pais. Na Holanda, apesar de um direito de não participar de procedimentos médicos antiéticos, os abortos são parte do treinamento obrigatório de obstetras e ginecologistas. Um tribunal do Reino Unido (RU) ordenou que duas parteiras católicas supervisionassem outras parteiras cometendo abortos. A Suécia não permite nenhum direito de consciência para profissionais da saúde, parteiras, estudantes de medicina ou farmacêuticos. Os escrivães civis da Irlanda podem ser presos por até seis meses se não celebrarem cerimônias de mesmo sexo. Igrejas podem ser multadas por não permitirem que sua propriedade seja usada para celebrações de mesmo sexo. A França proíbe discursos negativos contra a homossexualidade. Os pregadores cristãos de rua, manifestantes pró-vida e um casal cristão numa conversa particular foram acusados de violar uma lei inglesa contra palavras ou conduta “com probabilidade de provocar importunação, susto ou angústia.” Embora as marchas de orgulho gay sejam permitidas, o direito dos cristãos se associarem é visto com suspeita. Protestos silenciosos, aconselhamento e orações na frente de clínicas de aborto podem resultar em prisões por assédio na Áustria. Os donos de uma pensão cristã na Inglaterra foram multados por não alugarem um quarto em sua casa, onde eles vivem com seus filhos, para uma dupla homossexual. A Holanda exige que os órgãos governamentais quebrem contratos com entidades particulares que objetam participar de uniões homossexuais. Um médico cristão na Inglaterra foi demitido por mandar por email uma oração aos colegas. Um juiz deu o veredicto de que os cristãos não têm nenhum direito de se abster do trabalho nos domingos afirmando que não é “um componente essencial” de suas convicções. Os pais têm o direito universal de educar seus filhos. Entretanto, a educação escolar em casa é criminalizada na Alemanha, enquanto a Áustria ameaça tirar os filhos das famílias. A educação sexual explícita da Suécia é obrigatória para crianças, onde uma menina de 11 anos fez dois abortos sem o consentimento de seus pais. O relatório pressupõe que essas leis estimulam um clima hostil que permite impunidade aos ataques. Um artista da Eslovênia colocou fogo numa cruz — o mesmo ato que ele cometeu 10 anos antes, mas foi inocentado no tribunal. Uma livraria católica na França sofreu vandalismo 26 vezes sem nenhuma resposta das autoridades públicas ou meios de comunicação. A Associação Polonesa de Futebol proibiu cruzes e Bíblias como “materiais racistas e xenófobicos.” Na França, 84% dos vandalismos em 2010 foram contra lugares cristãos. Uma cidade da Espanha proibiu um bispo de eventos oficiais da cidade por criticar os estilos de vida homossexuais. “Os cristãos não estão pedindo tratamento especial,” disse Gary Streeter, membro do Parlamento da Inglaterra, “mas estamos buscando oportunidades iguais, para que convicções sinceras recebam espaço igual em nossas leis e em nossa sociedade.” Tradução: www.juliosevero.cm

Perseguição a Cristão A cada quatro pessoas perseguidas no mundo por causa de religião, três são cristãs A cada quatro pessoas perseguidas no mundo por causa da religião, três são cristãs. Essa foi a constatação de estudiosos que debateram a questão da perseguição às minorias cristãs no Egito, instaurada pelo presidente Mohamed Morsi, o primeiro eleito pelo voto popular direto e recentemente deposto pelos militares do país. Abboud Soha, egípcio e doutor em estudos islâmicos, afirmou que “os fundamentalistas estão causando enormes prejuízos para os cristãos pois elevam à categoria de herói quem mata um cristão”. O debate, segundo informações do Acontecer Cristiano, mostrou que a perseguição religiosa vem sendo mostrada em sua realidade no atual mundo globalizado. Um diácono da Igreja Perseguida na China – que não teve sua identidade revelada por questões de segurança - e o escritor cristão Daniel Arasa, completaram a mesa redonda. O evento cotou ainda com testemunhos de outros missionários que experimentaram a perseguição e vivenciaram o martírio de irmãos de fé. “Três em cada quatro pessoas perseguidas no mundo são cristãs”, afirmou Javier Menéndez, moderador do debate. Em sua fala, Menéndez tratou de mostrar o lado humano dos perseguidos, dizendo que cada mártir tem um nome e um sobrenome. O moderador ressaltou ainda que os três principais focos de perseguição a cristãos são o islamismo, o comunismo e o extremismo nacionalista. Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Adeus a Inocência.


PROFESSORES DESISTEM DA PROFISSÃO. . Número cada vez maior de professores que abandonam a profissão piora o quadro de escassez de profissionais na Educação Básica e coloca em questão a capacidade de atração da sala de aula atual Rodnei Corsini Baixos salários, insatisfação no trabalho, desprestígio profissional. As condições são velhas conhecidas dos docentes, mas têm se convertido em um fenômeno que torna ainda mais preocupante a escassez de profissionais na Educação Básica: os professores têm deixado a sala de aula para se dedicar a outras áreas, como a iniciativa privada ou a docência no ensino superior. Até maio deste ano, pediram exoneração 101 professores da rede pública estadual do Mato Grosso, 63 em Sergipe, 18 em Roraima e 16 em Santa Catarina. No Rio de Janeiro, a média anual é de 350 exonerações, segundo a Secretaria de Estado da Educação, sem discernir quantas dessas são a pedido. Mas a União dos Professores Públicos no Estado diz que, apenas nos cinco primeiros meses deste ano, 580 professores abandonaram a carreira (leia mais na página 43). Para completar o quadro, a procura pelas licenciaturas como um todo segue diminuindo, e a falta de interesse pela docência provoca a escassez de profissionais especialmente em disciplinas das ciências exatas e naturais. Motivos para a evasão "O motivo unânime para a evasão docente é a desvalorização da profissão e as más condições de trabalho", diz a professora Romélia Mara Alves Souto, do departamento de Matemática e Estatística do programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. Em um estudo com alunos da universidade, Romélia constatou que entre os formados de licenciatura em Matemática entre 2005 e 2010, quase dois terços trabalham como docentes - mas, destes, 45% não pretendem continuar na Educação Básica. A maioria presta concurso para instituições financeiras ou quer se tornar pequeno empresário. Uma boa parte também faz pós-graduação ou vai estudar em outra área para não seguir na docência. "Para mim, a ferida principal disso tudo é o salário do professor. Os professores estão tendo de brigar para receber o piso", avalia. Romélia também já lecionou na Educação Básica e foi para o ensino superior, sobretudo, por questões salariais. Deu aulas de matemática durante dez anos quando, em 1996, migrou para a docência superior. O quadro parece se repetir há mais de uma década. Em 1999, Flavinês Rebolo, atualmente professora da pós-graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande (MS), defendeu uma tese de mestrado na Faculdade de Educação da USP em que focou o período de 1990-1995 na rede estadual paulista. Ela identificou que, além dos baixos salários, os fatores que mais contribuíam para a evasão docente eram a insatisfação no trabalho e o desprestígio profissional. "A questão salarial é uma luta de classe dos professores, em que eles têm toda a razão, mas no grupo que entrevistei o sentimento era muito mais de inutilidade que eles viam no trabalho", lembra Flavinês. A desvalorização, pelos próprios alunos e pela comunidade, minava o ideal dos professores de que iriam contribuir para uma sociedade melhor, aponta a pesquisadora. No princípio de tudo "Choque de realidade" é o termo usado para esse sentimento entre os professores iniciantes, grupo em que a evasão costuma ser alta. A pedagoga Luciana França Leme se ressente da falta de pesquisas sobre a evasão docente no Brasil, mas avalia que uma das hipóteses para a desistência no começo da carreira é a exposição do professor iniciante às escolas mais vulneráveis. "Não é que o professor não tenha de ir para essas escolas, mas há uma relação entre perfil do alunado e as condições de trabalho docente." Luciana aponta, ainda, as diferenças da evasão entre as áreas de conhecimento. Ela considera a hipótese de que os professores das áreas de exatas têm mais possibilidade de migrar para outras por conta de uma formação mais específica, que permite a aplicação dos seus conhecimentos em setores como o mercado financeiro. Já entre os licenciados em humanidades, a aplicação dos conhecimentos da graduação em outras áreas profissionais é, normalmente, mais restrita, com exceção do curso geografia, em que há maior possibilidade de os formados trabalharem em empresas de geologia. Fabio Rodrigues exemplifica a questão. Ele sonhava com a carreira docente quando ingressou na licenciatura de matemática na USP, no final de 2010. Depois de lecionar em cursinhos e, ao longo de três semestres letivos, em estágios obrigatórios na rede estadual, já no último semestre da graduação conseguiu emprego como assistente financeiro em uma empresa de engenharia. Em 2011, migrou para a área de Tecnologia da Informação, onde segue trabalhando como analista e desenvolvedor de sistemas. "Eu já tinha conhecimento sobre desenvolvimento de sistemas porque tive algumas disciplinas da área na USP e fazia alguns cursos por curiosidade e também por hobby", diz. Na outra ponta, Gisele Teodoro, formada em letras em 2008, migrou das aulas de inglês para o trabalho como telefonista bilíngue em uma empresa de mineração em Araxá. A desvalorização, o baixo salário e o excesso de trabalho fora da sala de aula foram os fatores para ela deixar o magistério. "Tanto o salário e os benefícios quanto a carga de trabalho bem menor são determinantes para que eu, pelo menos por enquanto, não tenha a menor pretensão de voltar para a sala de aula", diz. Futuro em perspectiva Professor do Programa de Mestrado em Administração Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ex-diretor de Educação Básica Presencial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Dilvo Ristoff pondera que em todas as profissões há evasão de profissionais. "O IBGE nos mostra que somente um terço dos engenheiros formados, por exemplo, atua como engenheiro e que apenas 75% dos médicos formados exercem a medicina", diz. O professor da UFSC faz a comparação com os professores de Educação Básica para concluir que, se em profissões com salários mais altos a evasão é expressiva, não surpreende, em sua opinião, que a evasão de professores formados seja alta. Além de uma renda maior, Ristoff lista algumas necessidades urgentes na carreira docente no Brasil: perspectiva de carreira, boas condições de trabalho e de formação, respeitabilidade social. "O professor, como todo ser humano, é movido por uma imagem de futuro que constrói para si. Se no seu trabalho ele percebe, dia após dia, que o seu futuro será uma réplica do seu presente - ou seja, no caso, tão ruim quanto o seu presente - ele desanima e, na primeira oportunidade, abandona a profissão", afirma. A pedagoga Luciana França Leme ressalta que a solução de atratividade para a carreira docente pode ser alcançada a longo prazo, porque ela vai reverberar na questão social e na questão cultural quanto à imagem do professor. Na sua tese de mestrado sobre os ingressantes nas licenciaturas em matemática e física e em pedagogia na USP, os motivos para que os alunos apontassem dúvidas quanto a querer ser docente eram muito semelhantes nos três cursos. A questão salarial era a de maior influência, mas há outras. "Uma das razões mais pontuadas, no escore da pesquisa foi que os alunos seriam professores caso pudessem ingressar em uma escola reconhecida com bom projeto educacional", diz. Ela afirma que medidas pontuais para atrair docentes à Educação Básica não vão resolver o problema justamente pela atratividade ter muitos fatores conjugados. Em 2010, a Fundação Carlos Chagas elaborou uma pesquisa para investigar a atratividade da carreira docente no Brasil pela ótica de alunos concluintes do ensino médio. Uma das autoras do artigo em que são apresentados os resultados da pesquisa, Patrícia Albieri de Almeida - pesquisadora da Fundação e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie - afirma que um fator determinante para a baixa atratividade à docência, presente no estudo, é o pouco reconhecimento social da profissão, no sentido de o magistério não ser entendido como uma carreira em que é necessário um conhecimento específico que a diferencia de outras formações. "Até mesmo como reflexo disso muitos estudantes descartam a docência por acharem que não têm as características pessoais para isso. Esse fator aparece até mais forte do que a questão do baixo salário. É muito forte, em nossa sociedade, a ideia de que basta ter dom e vocação para exercer a docência", afirma Patrícia. Professores em Déficit Para Mozart Ramos - professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do conselho de governança do movimento Todos pela Educação -, a baixa atratividade à docência é o maior desafio, hoje, na educação brasileira. "É uma questão estratégica: ter bons alunos egressos do ensino médio para os cursos de licenciatura e, posteriormente, para a carreira do magistério é essencial", afirma. Em sua avaliação, são quatro as principais razões para a pouca atratividade à profissão: baixos salários - a média salarial no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, citada por Mozart, é de R$ 1,8 mil; falta de plano de carreira e pouca expectativa de crescimento profissional; pouca conexão entre as licenciaturas e a Educação Básica; e más condições de trabalho. "As condições de trabalho são ruins tanto no âmbito das questões de violência, em sala de aula e fora dela, quanto na falta de insumos para que o professor exerça bem suas atividades", diz. O problema da baixa quantidade de professores formados não é recente, segundo adverte Antonio Ibañez, conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE e professor aposentado do curso de engenharia mecânica da Universidade de Brasília (UnB). Quando era reitor da UnB, em 1991, ele constatou por meio de relatórios o pequeno número de professores licenciados em ciências exatas e naturais pela universidade nos 30 anos anteriores. "Eram poucos mesmo, menos de duas dúzias. Fiquei preocupado de como uma universidade importante tinha formado tão poucos professores para Educação Básica, algo que, constatei depois, era um problema generalizado em outros estados". O CNE publicou um relatório em maio de 2007 que, por meio de uma simulação, quantificava os professores necessários para atender a todos os alunos que estavam matriculados no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. "A conclusão foi que, sobretudo nas disciplinas mencionadas, faltavam docentes ou, então, as vagas eram preenchidas por professores que não tinham a qualificação específica ou a titulação necessária para a disciplina", diz Ibañez. A estimativa era de que havia demanda total por 106,6 mil professores formados em matemática e 55,2 mil em física e em química. Mas o número de licenciados entre 1990 e 2001 havia sido somente de 55,3 mil (matemática), 7,2 mil (física) e 13,5 mil (química). A cada dez alunos ingressantes nas licenciaturas em física e em matemática da Universidade de São Paulo (USP), em 2010, cinco não queriam ser professores na Educação Básica ou não estavam certos sobre isso. Os dados são da tese de mestrado da pedagoga Luciana França Leme. Desinteresse Entre os licenciados em física no campus de Bauru da Unesp, entre 1991 e 2008, a maior parte chegou a dar aulas no ciclo básico - mas um terço desistiu da profissão. A constatação também é fruto de uma pesquisa de mestrado, de Sérgio Kussuda, sobre a escolha profissional dos licenciados em física na universidade. Entre 377 concluintes da licenciatura em física no período, a pesquisa teve a participação de 52 licenciados que responderam aos questionários. Entre eles, 32, em algum momento da carreira, lecionaram na Educação Básica. Segundo a apresentação da tese de Kussuda, uma das principais conclusões é que a falta de professores de física não se deve somente ao pequeno número de formados, mas, sim, à da evasão docente para outras áreas profissionais. O estudo de Luciana também apontou que, entre os que se matricularam em pedagogia em 2010, 30% não queriam ou estavam incertos quanto ao ingresso na carreira docente. "A propensão a não ser professor entre os ingressantes em pedagogia é bem menor do que nas licenciaturas em física e matemática, mas não é um percentual desprezível", diz a pedagoga. A pouca procura por cursos de licenciatura em geral e os baixos índices de formação, a propensão de parte significativa dos ingressantes nesses cursos para não seguir carreira docente e a evasão de jovens professores da Educação Básica são alguns dos principais fatores que, somados, resultam em um quadro de escassez docente. O desafio em atrair professores não é exclusividade do Brasil (veja mais na pág. 50) e, por enquanto, não tem afetado a rede privada de forma importante, embora gere algumas preocupações. O problema se agrava quando se observa que professores lecionam matérias para as quais não têm formação específica. "Dados demonstram que cerca de metade dos professores da Educação Básica são improvisados, isto é, não foram formados para ensinar o que ensinam", diz Dilvo Ristoff. Vera Placco, professora e coordenadora do programa de pós-graduação em Educação (Psicologia da Educação) da PUC-SP, avalia que muitas das políticas educacionais para valorizar o professor e a educação não têm alcançado resultados concretos e desejados. "É preciso que o professor tenha uma formação continuada que possibilite a ele agir de forma mais atuante na sala de aula e na escola, participando da estruturação do currículo e do projeto político-pedagógico da escola", defende. Para ela, a preparação do professor para trabalhar com diferentes idades deveria ser aprofundada na formação continuada. Dilvo Ristoff avalia que medidas importantes têm sido tomadas no sentido de valorização da carreira docente e consequente busca pela atratividade à profissão, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), a lei do piso salarial e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), do qual o programa de segunda licenciatura faz parte. "Mas são todas ações insuficientes: algumas são apenas pontuais e outras dependem da superação da crise sistêmica e do conflito de competências na Federação para o seu sucesso." Ao mesmo tempo que enfrentam as questões centrais, as instituições e o governo federal devem criar políticas focadas para formação de professores com ênfase especial nas áreas mais carentes. "Isso, no entanto, não deve significar desincentivo às demais áreas, pois temos carências em todas as disciplinas e em todas as regiões do país", diz. Paula Louzano, professora da Faculdade de Educação da USP, destaca que a profissionalização do docente implica valorizar a ideia de uma profissão que deve ser ocupada por alguém que estudou devidamente para isso. "Se se concorda com essa ideia, então não dá para termos formação a distância - ninguém fala, por exemplo, em ensino a distância para formação de médicos. Não dá, portanto, para ser uma formação aligeirada." Segundo Paula, hoje 30% dos cursos de formação de professor no Brasil são a distância. Em 2006, eram 17%. Um programa em estruturação do MEC, Quero ser professor, quero ser cientista, é voltado para as áreas de matemática, química, física e biologia, com estímulos a alunos do ensino médio para seguir carreira na área científica ou na docência na Educação Básica. O programa tem como meta atender 100 mil estudantes: serão incorporados, segundo o MEC, estudantes medalhistas de olimpíadas de matemática e de língua portuguesa, entre outras - não foram claramente definidos os critérios ainda. Professores que participarem do programa terão direito a bolsas e extensão na formação - o Quero ser professor... não pretende condicionar as bolsas e titulações de pós-graduação ao desempenho satisfatório dos estudantes, mas isso poderá ser decidido nos estados e municípios. A meta é oferecer dez mil bolsas Pibid. O MEC não informou se serão novas bolsas, somadas às que já são oferecidas pelo Pibid, ou se parte das bolsas já oferecidas serão destinadas ao programa - segundo a Capes, em 2012 foram oferecidas 40 mil bolsas Pibid para a categoria alunos de licenciatura. "As bolsas para motivar o estudante para ir para as licenciaturas concorrem com uma infinidade de outras bolsas. Por isso, não é mais um recurso tão atrativo", avalia Antonio Ibañez. O conselheiro do CNE idealiza que a rotina dos professores de Educação Básica tenha similaridades com a dos professores universitários. "Eles têm uma carreira e sabem qual percurso têm para seguir", descreve. E defende que os professores possam fazer pesquisas sobre métodos e resultados da aprendizagem dos alunos, apresentando-os em congressos de Educação Básica, com uma dinâmica similar à que existe na educação superior. Flavinês Rebolo aposta em um cenário diverso do atual. "Um clima de escola com relações interpessoais harmônicas e equilibradas, com apoio mútuo entre os professores, possibilidades de trabalho coletivo, são alguns dos aspectos que podem tornar o trabalho mais satisfatório e prazeroso, e isso com certeza contribui para que o professor se mantenha na profissão. Mas é claro que não depende só de esforços das pessoas, é preciso ter políticas públicas que ofereçam espaços para os trabalhos coletivos e outro tipo de organização do trabalho dentro da escola. Isso, devagarzinho, está acontecendo", diz Flavinês. A falta de atratividade das licenciaturas O que pode agravar o diagnóstico do CNE feito em 2007 é que a procura pelas licenciaturas como um todo, no país, segue diminuindo nos últimos anos. Em 2005, foram 1,2 milhão de matriculados. Já em 2010, após uma queda verificada ano a ano, foram 928 mil matrículas. Os números foram processados e apresentados em novembro do ano passado em um artigo de Dilvo Ristoff em coautoria com Lucídio Bianchetti, também professor da UFSC, a partir de dados do Censo da Educação Superior. A queda contrasta com o número crescente de bacharéis e tecnólogos formados. "Os programas existentes da Capes, apesar de serem bons e necessários, não conseguem interferir na falta de atratividade das licenciaturas. As universidades precisam ajudar, redesenhando com coragem os seus projetos pedagógicos de licenciatura, entendendo que nesses cursos há que se preparar o futuro professor e não o bacharel", opina Ristoff. "Eu já preparava aulas para qualquer disciplina" William Rodrigues, deixou a docência para voltar à graduação William Rodrigues se licenciou em história no campus de Assis da Universidade Estadual Paulista em 2010. Entre o último semestre da graduação e o início de 2012, foi professor da rede estadual de São Paulo na categoria "O" - regime de contratação por tempo determinado para atender necessidades temporárias, como substituição de docentes. "Muitas vezes eu dei aulas de matemática, física e inglês. E os alunos sabiam que eu era professor de história e que estava lá tapando um buraco, eles tinham total consciência disso", diz. De julho a dezembro de 2011, ele fazia uma espécie de plantão, esperando a falta aleatória de algum professor. Chegou, em uma semana, a dar 46 aulas. "Eu já preparava, em casa, aulas que pudessem ser ministradas para qualquer disciplina", diz. No início de 2012, William foi aprovado no concurso de docentes para um posto definitivo na rede estadual paulista. Mas preferiu desistir da carreira de professor e não assumiu o cargo. Na ocasião, estava se mudando para Foz do Iguaçu (PR), onde acabara de se matricular em uma segunda graduação, em relações internacionais, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Hoje, segue como estudante no segundo ano do curso. William estava em Assis em maio, em férias do curso de RI, quando conversou por telefone com Educação. O contato com a cidade natal onde se licenciou na Unesp o fez pensar na possibilidade de voltar a lecionar. "Estava com muitas saudades daqui. Nesse último mês, senti muita falta das aulas: história me dá brilho nos olhos, é um curso com o qual eu queria trabalhar", afirma. "Acho que eu até voltaria a dar aula, tenho saudade da sala e do contato com os alunos. Ser professor é muito bom, não é ruim. O que é ruim é o descaso, é sair de casa e não conseguir trabalhar por falta de estrutura." E na rede particular? Amábile Pacios, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) e diretora do colégio Dromos, no Distrito Federal, não vê, até o momento, problemas expressivos de escassez de professores na rede particular de Educação Básica. "Mas acho que a rede poderá sofrer impacto no futuro, pois temos cada vez menos pessoas interessadas no magistério", prevê. "Precisamos de política pública, mas falta também reconhecimento da população. Há desprestígio e desqualificação do professor - e, em alguns casos, na particular é mais acentuado: quando, por exemplo, as famílias dão razão ao filho em detrimento de uma posição que um professor tenha assumido em sala de aula", avalia. João Carlos Martins, diretor-geral do Colégio Renascença, em São Paulo, e consultor educacional na rede particular, atua na gestão de colégios há cerca de 20 anos e também se preocupa com uma possível escassez docente no futuro. "Ainda temos um bom grupo de professores no mercado para educação infantil e educação fundamental 1, mas para fundamental 2 e ensino médio o quadro já está difícil", identifica ele. Ele avalia que muitos licenciados vão da graduação diretamente para a pós-graduação. 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terça-feira, 16 de julho de 2013

O que há para Jantar.


Artigo de Saulo Daniel Lopes O que há para o jantar? “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele ceará comigo.” Apocalipse 3:20 O cenário é aparentemente familiar, um dia cansativo, o trabalho, a escola, a faculdade exigiram demais de você, então, enquanto toma coragem para tomar um banho, abre a geladeira, enche um copo de refrigerante ou suco de qualquer coisa, arranca o sapato e joga longe, se joga no sofá, coloca as pernas sobre um apoio e passa a zapear qualquer coisa entre os canais de televisão enquanto tenta, desesperadamente, descansar o corpo e a mente… Mas, de repente, alguém bate à porta, sim, alguém que você não se lembra de ter convidado, nada seria mais inconveniente, lhe falta disposição e vontade de levantar e abrir, então, a saída é fingir que não há ninguém em casa, mas o som da TV já denunciou sua presença, então a visita começa a chamar insistentemente, na esperança de que alguém ouça sua voz e abra a porta, até que você se dá por vencido, encobre parte da bagunça, faz o possível para ficar apresentável e abre a porta, porém, para sua surpresa, a visita inesperada é o Senhor Jesus, Ele veio para jantar com você. Você está desprevenido, o sorriso amarelo denuncia que não há nada preparado, e, ainda que pudesse se preparar, o que servir num jantar para Deus? A ilustração acima evidencia de forma prática a assertiva estampada em Apocalipse 3:20. Certamente, se alguém lhe perguntar se o fato de Jesus estar a bater na porta do coração do homem é bom ou ruim, você dirá, imediatamente, que isso é bom. Entretanto, gostaria de fazer-lhe um convite a um pequeno raciocínio lógico: Quem bate numa porta, normalmente quer fazer o que? Acertou quem assinalou a opção “Entrar”! Pois bem, quem deseja entrar em algum lugar, está do lado de dentro ou do lado de fora? Se você respondeu “do lado de fora”, de fato, é uma pessoa inteligente. Então, agora me deixe refazer a pergunta inicial, o fato de Jesus estar a bater na porta do seu coração é bom ou ruim? Só existem duas perspectivas possíveis para a posição de Jesus em sua vida: Na primeira delas Ele está fazendo morada junto a você, ceando, conversando e convivendo diariamente ao seu lado; na segunda, Jesus está incessantemente batendo à porta do coração, esperando que alguém ouça Sua voz e abra a porta. Ao abrir a porta do coração, você percebe que Jesus tem dois objetivos, o primeiro é jantar/cear com você; o segundo é levar você para jantar/cear com Ele (“com ele cearei, e ele ceará comigo”). De cara já surge um problema, ter Jesus em casa para cear é a responsabilidade de pôr uma mesa à altura da visita. A questão é que na grande maioria das vezes o homem tem muito pouco a oferecer ao Senhor, trata-se de um pensamento óbvio: O que eu poderia oferecer àquele que é Senhor e dono de todas as coisas? Talvez, hoje, tudo o que você tem a oferecer a Deus são lágrimas, um fardo pesado e cansado, uma luta sentimental, um emaranhado de dúvidas quanto ao seu futuro, um casamento destruído… O que há para o jantar? O que pôr na mesa? No mundo cruel em que vivemos tudo coopera para que o seu tempo, a sua saúde, sua disposição, sua juventude, sua paz… tudo seja tragado, todo mundo busca auxílio em sua inteligência, força de trabalho, vigor, tudo isso possui muito valor, todavia, por certo, não há quem queira sua luta, ninguém está interessado em seus problemas… “ninguém”, exceto uma pessoa, Jesus! Mesmo sabendo de tudo o que você tem vivido e informado sobre o ingrato cardápio do jantar que você tem a oferecer, Ele insiste em afirmar: “e com ele cearei…” Um jantar com Jesus possui essa grande vantagem, não há como surpreendê-lo, Ele conhece o cardápio de sua mesa espiritual, prevê a oração antes que a palavra lhe salte à boca, sabe de todos os seus passos, contou os seus fios de cabelo, esquadrinha seus desejos, entende suas crises… E, ainda assim, insiste em jantar na sua casa, na sua mesa, no seu coração. Porém, o melhor mesmo é o complemento do encontro, pois, depois de cear na sua casa, Jesus faz um convite: “e ele ceará comigo.” Nessa situação, o polo se inverte e é você que disfrutará da mesa que Jesus tem preparada para sua vida, e é grandioso entender que Ele tem sempre o melhor para oferecer ao homem, sabores que você jamais experimentou, temperos que você sequer ouviu falar, aromas nunca antes sentidos. Enquanto a sua mesa está repleta de lutas, a mesa do Senhor possui vitórias, se na sua mesa há lágrimas, na mesa de Jesus há alegria, a ceia do seu casamento está regada a problemas? Jesus tem preparado um banquete de soluções! Se no jantar do seu futuro há um convescote de dúvidas, Jesus lhe preparou um rodízio de respostas, pois Ele é a nossa certeza! Estou certo que ao terminar de ler esse pequeno texto você ouvirá o som de alguém batendo à sua porta, acompanhado por uma voz insistente chamando pelo seu nome, por isso lembre que você não poderá disfrutar da ceia de Cristo se Ele estiver do lado de fora da sua vida, deixe-o entrar, deixe-o cear ao seu lado, entregue e ofereça tudo a Ele, ainda que o menu não seja o mais desejável, após isso, apenas descanse e desfrute do grande banquete que Ele fará para saciar a grande fome da sua alma. Em Cristo. Saulo Daniel Lopes saulo_daniel@hotmail.com

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