sábado, 18 de junho de 2011
ABORTO
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CONSEQUENCIAS.
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Aborto induzido
O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de abortamento é fortemente contestada em muitos países do mundo mas é reconhecida como uma prática legal em outros locais do mundo, sendo inclusive suportada pelo sistema público de saúde. Os dois polos desta discussão passam por definir quando o feto ou embrião se torna humano ou vivo (se na concepção, no nascimento ou em um ponto intermediário) e na primazia do direito da mulher grávida sobre o direito do feto ou embrião.
[editar] Efeitos do aborto induzido
Existe controvérsia na comunidade médica e científica sobre os efeitos do aborto. As interrupções de gravidez feitas por médicos competentes são normalmente consideradas seguras para as mulheres, dependendo do tipo de cirurgia realizado.[4][5] Entretanto, um argumento contrário ao aborto seria de que, para o feto, o aborto obviamente nunca seria "seguro", uma vez que provoca sua morte sem direito de defesa.[6][7]
Os métodos não médicos (p.ex. uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objectos não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos para a mulher, conduzindo a um elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos feitos por pessoal médico qualificado. Segundo a ONU, pelo menos 70 mil mulheres perdem a vida anualmente em consequência de aborto realizado em condições precárias,[8] não há, no entanto, estatísticas confiáveis sobre o número total de abortos induzidos realizados no mundo nos países e/ou situações em que é criminalizado.
Existem, com variado grau de probabilidade, possíveis efeitos negativos associados à prática abortiva, nomeadamente a hipótese de ligação ao câncer de mama, a dor fetal, o síndroma pós-abortivo. Possíveis efeitos positivos incluem redução de riscos para a mãe e para o desenvolvimento da criança não desejada.
[editar] Câncer da mama
Há uma hipótese de relação causal entre o aborto induzido e o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
A teoria é que no início da gravidez, o nível de estrogénio aumenta, levando ao crescimento das células mamárias necessário à futura fase de lactação. A hipótese de relação positiva entre câncer de mama e aborto sustenta que se a gravidez é interrompida antes da completa diferenciação celular, então existirão relativamente mais células indiferenciadas vulneráveis à contracção da doença.
Esta hipótese, não é bem aceita pelo consenso científico de estudos de associações e entidades ligadas ao câncer,[9][10][11] mas tem alguns defensores como o dr. Joel Brind.[12]
[editar] Dor do feto
Ver artigo principal: Dor fetal
A existência ou ausência de sensações fetais durante o processo de abortamento é hoje matéria de interesse médico, ético e político. Diversas provas entram em conflito, existindo algumas opiniões defendendo que o feto é capaz de sentir dor a partir da sétima semana[13] enquanto outros sustentam que os requisitos neuro-anatómicos para tal só existirão a partir do segundo ou mesmo do terceiro trimestre da gestação.[14]
Os receptores da dor surgem na pele na sétima semana de gestação. O hipotálamo, parte do cérebro receptora dos sinais do sistema nervoso e que liga ao córtex cerebral, forma-se à quinta semana. Todavia, outras estruturas anatómicas envolvidas no processo de sensação da dor ainda não estão presentes nesta fase do desenvolvimento. As ligações entre o tálamo e o córtex cerebral formam-se por volta da 23ª semana.[15] Existe também a possibilidade de que o feto não disponha da capacidade de sentir dor, ligada ao desenvolvimento mental que só ocorre após o nascimento.[16]
Novos estudos do Hospital Chelsea, realizados pela Dra. Vivette Glover em Londres sugerem que a dor fetal pode estar presente a partir da décima semana de vida do feto. O que justificaria, segundo os proponentes do aborto, o uso de anestésicos para diminuir o provável sofrimento do feto.[17]
[editar] Síndrome pós-abortivo
Ver artigo principal: Síndrome pós-aborto
O Síndroma (ou "síndrome") pós-abortivo seria uma série de reações psicológicas apresentadas ao longo da vida por mulheres após terem cometido um aborto. Há vários relatos de problemas mentais relacionados direta ou indiretamente ao aborto; uma descrição clássica pode ser encontrada na obra "Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana", de Sigmund Freud.[18] No livro "Além do princípio de prazer", Freud salienta: "Fica-se também estupefato com os resultados inesperados que se podem seguir a um aborto artificial, à morte de um filho não nascido, decidido sem remorso e sem hesitação."[19]
Há médicos portugueses, porém, que questionam a existência do síndroma;[20] não existe nenhum estudo português publicamente divulgado sobre o assunto. Entretanto nos Estados Unidos, Reino Unido e mesmo no Brasil, essa possibilidade já é bastante discutida, com resultados contrastantes.[21][22]
O síndroma pós-abortivo (PAS), conhecido também como síndroma pós-traumático pós-abortivo ou por síndroma do trauma abortivo, é um termo que designa um conjunto de características psicopatológicas que alguns médicos dizem ocorrer nas mulheres após um aborto provocado.[23] Alguns estudos, no entanto, concluem que alguns destes sintomas são consequência da proibição legal e/ou moral do aborto e não do ato em si. [carece de fontes?]
Entretanto, tal síndrome teria sido catalogada em inúmeras pesquisas, entre elas a do dr. Vincent Rue que no estudo da Desordem Ansiosa Pós-Traumática (DAPT), presente em ex-combatentes do Vietnã, que teria sua correspondente na síndrome pós-aborto (SPA). Algumas estatísticas de organizações pró-vida argumentam que há um aumento de 9% para 59% nos índices de distúrbios psicológicos em mulheres que se submetem ao aborto.[24]
Outro estudo, do Royal College of Psychiatrists, a associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses, considerou que o aborto induzido pode trazer distúrbios clínicos severos para a mulher, e que essa informação deve ser passada para a mesma, antes da opção pelo aborto. Esse estudo foi repassado a população pelo Jornal Britânico Sunday Times.[25]
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O aborto dura para sempre
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Nenhuma mulher sai incólume da experiência do aborto, por mais pertinentes que sejam os motivos para justificá-lo. Um aborto dura para sempre. É uma experiência que deixa marcas emocionais profundas.
Cada experiência vivida pela mulher no contexto de sua feminilidade (a primeira menstruação, o primeiro beijo, as boas e as más experiências amorosas etc.) marca sua forma de ser como pessoa e como mulher. Mas o aborto costuma ter outro peso. "Ele se constitui uma experiência de perda, mesmo quando a mulher conscientemente decide pela sua realização", diz Rubens. "No futuro, ela poderá pensar no que poderia ter acontecido caso decidisse levar a gravidez adiante, poderá imaginar como seria o filho que não teve ou mesmo questionar se tomou a melhor decisão".
Esse registro emocional não é uniforme, único ou invariável. O aborto é vivido e relembrado, no futuro, segundo as condições e características de cada mulher. Muitos anos depois do aborto, algumas mulheres vão encará-lo como algo triste, mas necessário. Para outras, ele pode se transformar num drama sem fim.
Se, do ponto de vista emocional, o aborto dura para sempre, o que as mulheres podem fazer para superar essa experiência? Rubens diz que a possibilidade de superar vivências difíceis (relacionadas ou não à feminilidade) depende essencialmente dos recursos que a mulher (e, claro, também o homem) desenvolveu ao longo da vida para lidar com frustrações, perdas, conflitos e, até mesmo, com situações de satisfação e prazer.
Dois fatores que têm grande importância na forma como a experiência do aborto ficará registrada. Esses fatores dependem menos da mulher e mais do contexto social. Se ela teve apoio do parceiro, talvez consiga lidar melhor com a experiência do aborto. O outro aspecto é o caráter de ilegalidade.
A mulher que aborta no Brasil se torna, da noite para o dia, uma criminosa. "Nos países em que o abortamento é permitido por lei, a mulher encontra adequada assistência médica, psicológica e hospitalar e as coisas tendem a ser mais fáceis", diz Alexandre. "Numa crise de vida como essa, o que menos a mulher precisa é de alguém culpando-a ou desamparando-a", diz Alexandre.
Reproduzo aqui trechos do diálogo entre Rubens e Alexandre extraídos do livro Segredos de Mulher: Diálogos entre um ginecologista e um psicanalista (Editora Atheneu). Eles discutem o caso de Estela, uma moça de 19 anos que engravidou de um namorado 12 anos mais velho. Ela cursava o primeiro ano de Administração e decidiu fazer um aborto. Ela morava com os pais e, apesar de ter um bom vínculo com eles, não queria que soubessem da gravidez. Dizia que a mãe, evangélica, não aceitaria o aborto. Achava que talvez o pai o aceitasse melhor.
Alexandre Faisal: Ao que parece, Estela não ficou muito perturbada com a experiência do aborto. Pelo contrário, ficou satisfeita por tê-lo realizado.
Rubens Volich: Aparentemente sim. Você a encontrou cerca de três semanas após o aborto. Muitas vezes, para suportar algumas situações difíceis, é melhor não ter contato ou pensar naquilo que amedronta ou perturba. Estela disse que não gostava de falar sobre o assunto, que era melhor não pensar nele, virar a página. Isso não impede que ela, como qualquer mulher, vivesse inconscientemente os efeitos dessa experiência. No contexto de uma consulta médica, nem sempre esses efeitos inconscientes são perceptíveis. Porém, em um processo psicoterapêutico, são visíveis os conflitos e a intensidade dos sentimentos mobilizados pelo aborto, por mais justificada que seja a decisão de interromper a gravidez.
Alexandre Faisal: Que tipo de conflitos?
Rubens Volich: Conflitos relacionados a experiências e representações que a mulher tem da maternidade, suas vivências infantis e sua relação com a própria mãe, bem como a maneira como foi cuidada como criança. Surge frequentemente a culpa com relação ao filho que não pôde nascer, com relação ao pai da criança, por tê-lo privado de um filho, além de dúvidas quanto à possibilidade de uma futura gravidez e o medo de ser punida com a infertilidade pelo ato que praticou. Enfim, uma grande variedade de fantasias.
Como mulher e jornalista, gostaria de ver o tema do aborto seriamente discutido no Brasil. Essa é a mais emocional das questões políticas e morais que dividem o país. Pouco depois de assumir o Ministério da Saúde, o médico José Gomes Temporão defendeu, em abril de 2007, a realização de um plebiscito para discutir se o aborto deveria ser legalizado. Nunca mais se falou no assunto. Abafaram o caso.
Nenhuma mulher - rica ou pobre - gosta da ideia de abortar. Nenhuma mulher sai emocionalmente ilesa dessa experiência. Mas as mulheres pobres sofrem mais. Abortos sem atendimento médico adequado provocam hemorragias graves, perda do útero e morte. Eles são a terceira causa de mortalidade materna no Brasil. A cada ano, 220 mil mulheres procuram o SUS para fazer raspagens do útero (curetagem), necessárias depois do aborto.
Quando uma mulher se submete a um aborto, tem uma razão de foro íntimo muito forte. Na minha opinião, não cabe a ninguém que assista o drama à distância, ser a favor ou contra o aborto. O razoável é dizer que cabe à mulher decidir. Como já disse aqui, numa coluna publicada no ano passado, não me parece justo que todas as cidadãs tenham de se submeter a dogmas religiosos que não sejam os seus. Em outras palavras: a fé só faz sentido para quem a tem. (Cristiane Segatto. Revista Época)
As consequências psíquicas do aborto
Embora não haja propriamente consenso entre os psiquiatras sobre a existência de um síndrome pós-aborto, a verdade é que existem inúmeros estudos publicados que indicam a existência de uma relação entre a prática de aborto e um risco acrescido de perturbações psiquiátricas. As patologias associadas são várias: perturbações depressivas e ansiosas, disfunções sexuais, ideação suicida e comportamentos suicidários, abuso de álcool e drogas, stresse pós-traumático, etc. Esta última patologia acaba por ser aquela que mais se aproxima do designado “síndrome pós-aborto”. Nesta situação, observa-se a presença de uma constelação de sinais e sintomas, cuja origem se encontra relacionada com a experiência de um evento traumático, e que neste caso corresponde ao aborto.
Para a mulher, o aborto é praticado muitas vezes em situações bastante difíceis: a pressão e as ameaças dos familiares ou do companheiro, a ambivalência face à decisão de abortar, ocorrendo nalguns casos a própria ruptura da relação amorosa que esteve na origem da gravidez. Mas, para muitas mulheres, o aborto em si não é um acontecimento traumático, logo não podemos generalizar – dirão alguns. Contudo, não se trata de estabelecer uma relação causal absoluta, mas uma relação de risco aumentado, cujas consequências individuais não podem ser desvalorizadas.
Excluindo a presença de uma perturbação de personalidade psicopática e os desvios sádico-masoquistas, e partindo do princípio que fazer um aborto não é um processo agradável, um dos mecanismos de defesa que pode ser utilizado pela mulher que aborta é a “racionalização”. Neste caso, encontrada a justificação racional para a decisão de abortar, o próprio acto é visto pela própria, acima de tudo, como um procedimento físico. Pretende-se assim que o impacto emocional da perda do bebé seja atenuado ou mesmo anulado. Sabemos, porém, que a as consequências psicológicas do aborto são normalmente sentidas a longo prazo. Tal como ocorre designadamente no stress pós-traumático, o período entre a ocorrência do aborto e o aparecimento dos sintomas psíquicos pode demorar alguns anos.
Aos poucos, os mecanismos de defesa psicológicos utilizados – nomeadamente a racionalização, o recalcamento ou a negação – acabam por ceder, abrindo caminho para o aparecimento de um sentimento de perda ou de luto, podendo conduzir a uma desordem psíquica. A sintomatologia poderá surgir através de somatizações (sintomas físicos sem causa orgânica explicável, sendo expressão, no entanto, de doença psíquica) como é o caso de cefaleias, queixas gastrointestinais, astenia, insónia, etc., que podem mascarar a existência de uma perturbação psíquica. Este padrão de reacção retardada é muitas vezes menosprezado. Por isso é que os vários estudos a longo prazo detectam um maior número de perturbações psíquicas na mulher que abortou, contrariando os dados a curto prazo que nalguns casos podem não revelar grandes diferenças.
A par do sentimento de perda referido, surge ainda frequentemente o sentimento de culpa. Este é um sentimento para a mulher altamente perturbador e causador de um sofrimento incomensurável. Os defensores do aborto, neste caso, argumentarão que se existe culpa é porque alguém a originou (a religião, os familiares mais conservadores, o estado que impede o aborto, etc.). Em parte, é verdade, já que todos nós tivemos uma educação normativa em função de valores sociais, éticos, morais, etc. Na realidade, é a culpa que protege a sociedade de si própria, nomeadamente de o homem passar ao acto alguns dos seus impulsos mais primários, como é o caso da violência, a sexualidade, o domínio sobre o mais fraco, etc. É também a culpa, um dos factores que contribui para proteger o homem de se suicidar, controlando os seus ímpetos autodestrutivos. Neste contexto, o relativismo intelectual que recusa a existência de regras e de conceitos como o que está “certo” ou “ errado”, acaba por ser altamente perturbador da vida psíquica, originando o caos do mundo interno da pessoa, conduzindo à psicose.
Quais são afinal as mulheres que têm maior risco de apresentarem consequências psíquicas do aborto? No grupo de maior risco, encontram-se as mulheres mais jovens, separadas, com antecedentes de doença psiquiátrica, com baixo apoio social e que foram coagidas a abortar.
Quando se debate o tema do aborto raramente se aborda as suas consequências psíquicas. Aliás, passa-se a ideia para a opinião pública que, estando garantidos os meios médicos e técnicos adequados para realizar o aborto, não existem problemas de maior para a mulher – o que não corresponde à verdade. Observam-se sequelas psíquicas em muitas mulheres que praticaram o aborto, mesmo no caso de este ter sido realizado no âmbito de um quadro legal e em ambiente hospitalar. A comprová-lo está o maior número de admissões psiquiátricas observadas em mulheres que abortaram face àquelas que levaram por diante a sua gravidez.
Em suma, importa esclarecer que, em muitos casos, o aborto pode ter efeitos deletérios na saúde psíquica da mulher, sendo este facto confirmado por inúmera documentação científica credível. Este é um ponto fundamental no debate sobre a liberalização do aborto e que não pode ser ignorado.ura-para-sempre.
Pedro Afonso
Médico Psiquiatra
Blog De Olhos
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CONSEQUENCIAS.
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Aborto induzido
O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de abortamento é fortemente contestada em muitos países do mundo mas é reconhecida como uma prática legal em outros locais do mundo, sendo inclusive suportada pelo sistema público de saúde. Os dois polos desta discussão passam por definir quando o feto ou embrião se torna humano ou vivo (se na concepção, no nascimento ou em um ponto intermediário) e na primazia do direito da mulher grávida sobre o direito do feto ou embrião.
[editar] Efeitos do aborto induzido
Existe controvérsia na comunidade médica e científica sobre os efeitos do aborto. As interrupções de gravidez feitas por médicos competentes são normalmente consideradas seguras para as mulheres, dependendo do tipo de cirurgia realizado.[4][5] Entretanto, um argumento contrário ao aborto seria de que, para o feto, o aborto obviamente nunca seria "seguro", uma vez que provoca sua morte sem direito de defesa.[6][7]
Os métodos não médicos (p.ex. uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objectos não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos para a mulher, conduzindo a um elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos feitos por pessoal médico qualificado. Segundo a ONU, pelo menos 70 mil mulheres perdem a vida anualmente em consequência de aborto realizado em condições precárias,[8] não há, no entanto, estatísticas confiáveis sobre o número total de abortos induzidos realizados no mundo nos países e/ou situações em que é criminalizado.
Existem, com variado grau de probabilidade, possíveis efeitos negativos associados à prática abortiva, nomeadamente a hipótese de ligação ao câncer de mama, a dor fetal, o síndroma pós-abortivo. Possíveis efeitos positivos incluem redução de riscos para a mãe e para o desenvolvimento da criança não desejada.
[editar] Câncer da mama
Há uma hipótese de relação causal entre o aborto induzido e o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
A teoria é que no início da gravidez, o nível de estrogénio aumenta, levando ao crescimento das células mamárias necessário à futura fase de lactação. A hipótese de relação positiva entre câncer de mama e aborto sustenta que se a gravidez é interrompida antes da completa diferenciação celular, então existirão relativamente mais células indiferenciadas vulneráveis à contracção da doença.
Esta hipótese, não é bem aceita pelo consenso científico de estudos de associações e entidades ligadas ao câncer,[9][10][11] mas tem alguns defensores como o dr. Joel Brind.[12]
[editar] Dor do feto
Ver artigo principal: Dor fetal
A existência ou ausência de sensações fetais durante o processo de abortamento é hoje matéria de interesse médico, ético e político. Diversas provas entram em conflito, existindo algumas opiniões defendendo que o feto é capaz de sentir dor a partir da sétima semana[13] enquanto outros sustentam que os requisitos neuro-anatómicos para tal só existirão a partir do segundo ou mesmo do terceiro trimestre da gestação.[14]
Os receptores da dor surgem na pele na sétima semana de gestação. O hipotálamo, parte do cérebro receptora dos sinais do sistema nervoso e que liga ao córtex cerebral, forma-se à quinta semana. Todavia, outras estruturas anatómicas envolvidas no processo de sensação da dor ainda não estão presentes nesta fase do desenvolvimento. As ligações entre o tálamo e o córtex cerebral formam-se por volta da 23ª semana.[15] Existe também a possibilidade de que o feto não disponha da capacidade de sentir dor, ligada ao desenvolvimento mental que só ocorre após o nascimento.[16]
Novos estudos do Hospital Chelsea, realizados pela Dra. Vivette Glover em Londres sugerem que a dor fetal pode estar presente a partir da décima semana de vida do feto. O que justificaria, segundo os proponentes do aborto, o uso de anestésicos para diminuir o provável sofrimento do feto.[17]
[editar] Síndrome pós-abortivo
Ver artigo principal: Síndrome pós-aborto
O Síndroma (ou "síndrome") pós-abortivo seria uma série de reações psicológicas apresentadas ao longo da vida por mulheres após terem cometido um aborto. Há vários relatos de problemas mentais relacionados direta ou indiretamente ao aborto; uma descrição clássica pode ser encontrada na obra "Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana", de Sigmund Freud.[18] No livro "Além do princípio de prazer", Freud salienta: "Fica-se também estupefato com os resultados inesperados que se podem seguir a um aborto artificial, à morte de um filho não nascido, decidido sem remorso e sem hesitação."[19]
Há médicos portugueses, porém, que questionam a existência do síndroma;[20] não existe nenhum estudo português publicamente divulgado sobre o assunto. Entretanto nos Estados Unidos, Reino Unido e mesmo no Brasil, essa possibilidade já é bastante discutida, com resultados contrastantes.[21][22]
O síndroma pós-abortivo (PAS), conhecido também como síndroma pós-traumático pós-abortivo ou por síndroma do trauma abortivo, é um termo que designa um conjunto de características psicopatológicas que alguns médicos dizem ocorrer nas mulheres após um aborto provocado.[23] Alguns estudos, no entanto, concluem que alguns destes sintomas são consequência da proibição legal e/ou moral do aborto e não do ato em si. [carece de fontes?]
Entretanto, tal síndrome teria sido catalogada em inúmeras pesquisas, entre elas a do dr. Vincent Rue que no estudo da Desordem Ansiosa Pós-Traumática (DAPT), presente em ex-combatentes do Vietnã, que teria sua correspondente na síndrome pós-aborto (SPA). Algumas estatísticas de organizações pró-vida argumentam que há um aumento de 9% para 59% nos índices de distúrbios psicológicos em mulheres que se submetem ao aborto.[24]
Outro estudo, do Royal College of Psychiatrists, a associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses, considerou que o aborto induzido pode trazer distúrbios clínicos severos para a mulher, e que essa informação deve ser passada para a mesma, antes da opção pelo aborto. Esse estudo foi repassado a população pelo Jornal Britânico Sunday Times.[25]
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O aborto dura para sempre
Share4
Nenhuma mulher sai incólume da experiência do aborto, por mais pertinentes que sejam os motivos para justificá-lo. Um aborto dura para sempre. É uma experiência que deixa marcas emocionais profundas.
Cada experiência vivida pela mulher no contexto de sua feminilidade (a primeira menstruação, o primeiro beijo, as boas e as más experiências amorosas etc.) marca sua forma de ser como pessoa e como mulher. Mas o aborto costuma ter outro peso. "Ele se constitui uma experiência de perda, mesmo quando a mulher conscientemente decide pela sua realização", diz Rubens. "No futuro, ela poderá pensar no que poderia ter acontecido caso decidisse levar a gravidez adiante, poderá imaginar como seria o filho que não teve ou mesmo questionar se tomou a melhor decisão".
Esse registro emocional não é uniforme, único ou invariável. O aborto é vivido e relembrado, no futuro, segundo as condições e características de cada mulher. Muitos anos depois do aborto, algumas mulheres vão encará-lo como algo triste, mas necessário. Para outras, ele pode se transformar num drama sem fim.
Se, do ponto de vista emocional, o aborto dura para sempre, o que as mulheres podem fazer para superar essa experiência? Rubens diz que a possibilidade de superar vivências difíceis (relacionadas ou não à feminilidade) depende essencialmente dos recursos que a mulher (e, claro, também o homem) desenvolveu ao longo da vida para lidar com frustrações, perdas, conflitos e, até mesmo, com situações de satisfação e prazer.
Dois fatores que têm grande importância na forma como a experiência do aborto ficará registrada. Esses fatores dependem menos da mulher e mais do contexto social. Se ela teve apoio do parceiro, talvez consiga lidar melhor com a experiência do aborto. O outro aspecto é o caráter de ilegalidade.
A mulher que aborta no Brasil se torna, da noite para o dia, uma criminosa. "Nos países em que o abortamento é permitido por lei, a mulher encontra adequada assistência médica, psicológica e hospitalar e as coisas tendem a ser mais fáceis", diz Alexandre. "Numa crise de vida como essa, o que menos a mulher precisa é de alguém culpando-a ou desamparando-a", diz Alexandre.
Reproduzo aqui trechos do diálogo entre Rubens e Alexandre extraídos do livro Segredos de Mulher: Diálogos entre um ginecologista e um psicanalista (Editora Atheneu). Eles discutem o caso de Estela, uma moça de 19 anos que engravidou de um namorado 12 anos mais velho. Ela cursava o primeiro ano de Administração e decidiu fazer um aborto. Ela morava com os pais e, apesar de ter um bom vínculo com eles, não queria que soubessem da gravidez. Dizia que a mãe, evangélica, não aceitaria o aborto. Achava que talvez o pai o aceitasse melhor.
Alexandre Faisal: Ao que parece, Estela não ficou muito perturbada com a experiência do aborto. Pelo contrário, ficou satisfeita por tê-lo realizado.
Rubens Volich: Aparentemente sim. Você a encontrou cerca de três semanas após o aborto. Muitas vezes, para suportar algumas situações difíceis, é melhor não ter contato ou pensar naquilo que amedronta ou perturba. Estela disse que não gostava de falar sobre o assunto, que era melhor não pensar nele, virar a página. Isso não impede que ela, como qualquer mulher, vivesse inconscientemente os efeitos dessa experiência. No contexto de uma consulta médica, nem sempre esses efeitos inconscientes são perceptíveis. Porém, em um processo psicoterapêutico, são visíveis os conflitos e a intensidade dos sentimentos mobilizados pelo aborto, por mais justificada que seja a decisão de interromper a gravidez.
Alexandre Faisal: Que tipo de conflitos?
Rubens Volich: Conflitos relacionados a experiências e representações que a mulher tem da maternidade, suas vivências infantis e sua relação com a própria mãe, bem como a maneira como foi cuidada como criança. Surge frequentemente a culpa com relação ao filho que não pôde nascer, com relação ao pai da criança, por tê-lo privado de um filho, além de dúvidas quanto à possibilidade de uma futura gravidez e o medo de ser punida com a infertilidade pelo ato que praticou. Enfim, uma grande variedade de fantasias.
Como mulher e jornalista, gostaria de ver o tema do aborto seriamente discutido no Brasil. Essa é a mais emocional das questões políticas e morais que dividem o país. Pouco depois de assumir o Ministério da Saúde, o médico José Gomes Temporão defendeu, em abril de 2007, a realização de um plebiscito para discutir se o aborto deveria ser legalizado. Nunca mais se falou no assunto. Abafaram o caso.
Nenhuma mulher - rica ou pobre - gosta da ideia de abortar. Nenhuma mulher sai emocionalmente ilesa dessa experiência. Mas as mulheres pobres sofrem mais. Abortos sem atendimento médico adequado provocam hemorragias graves, perda do útero e morte. Eles são a terceira causa de mortalidade materna no Brasil. A cada ano, 220 mil mulheres procuram o SUS para fazer raspagens do útero (curetagem), necessárias depois do aborto.
Quando uma mulher se submete a um aborto, tem uma razão de foro íntimo muito forte. Na minha opinião, não cabe a ninguém que assista o drama à distância, ser a favor ou contra o aborto. O razoável é dizer que cabe à mulher decidir. Como já disse aqui, numa coluna publicada no ano passado, não me parece justo que todas as cidadãs tenham de se submeter a dogmas religiosos que não sejam os seus. Em outras palavras: a fé só faz sentido para quem a tem. (Cristiane Segatto. Revista Época)
As consequências psíquicas do aborto
Embora não haja propriamente consenso entre os psiquiatras sobre a existência de um síndrome pós-aborto, a verdade é que existem inúmeros estudos publicados que indicam a existência de uma relação entre a prática de aborto e um risco acrescido de perturbações psiquiátricas. As patologias associadas são várias: perturbações depressivas e ansiosas, disfunções sexuais, ideação suicida e comportamentos suicidários, abuso de álcool e drogas, stresse pós-traumático, etc. Esta última patologia acaba por ser aquela que mais se aproxima do designado “síndrome pós-aborto”. Nesta situação, observa-se a presença de uma constelação de sinais e sintomas, cuja origem se encontra relacionada com a experiência de um evento traumático, e que neste caso corresponde ao aborto.
Para a mulher, o aborto é praticado muitas vezes em situações bastante difíceis: a pressão e as ameaças dos familiares ou do companheiro, a ambivalência face à decisão de abortar, ocorrendo nalguns casos a própria ruptura da relação amorosa que esteve na origem da gravidez. Mas, para muitas mulheres, o aborto em si não é um acontecimento traumático, logo não podemos generalizar – dirão alguns. Contudo, não se trata de estabelecer uma relação causal absoluta, mas uma relação de risco aumentado, cujas consequências individuais não podem ser desvalorizadas.
Excluindo a presença de uma perturbação de personalidade psicopática e os desvios sádico-masoquistas, e partindo do princípio que fazer um aborto não é um processo agradável, um dos mecanismos de defesa que pode ser utilizado pela mulher que aborta é a “racionalização”. Neste caso, encontrada a justificação racional para a decisão de abortar, o próprio acto é visto pela própria, acima de tudo, como um procedimento físico. Pretende-se assim que o impacto emocional da perda do bebé seja atenuado ou mesmo anulado. Sabemos, porém, que a as consequências psicológicas do aborto são normalmente sentidas a longo prazo. Tal como ocorre designadamente no stress pós-traumático, o período entre a ocorrência do aborto e o aparecimento dos sintomas psíquicos pode demorar alguns anos.
Aos poucos, os mecanismos de defesa psicológicos utilizados – nomeadamente a racionalização, o recalcamento ou a negação – acabam por ceder, abrindo caminho para o aparecimento de um sentimento de perda ou de luto, podendo conduzir a uma desordem psíquica. A sintomatologia poderá surgir através de somatizações (sintomas físicos sem causa orgânica explicável, sendo expressão, no entanto, de doença psíquica) como é o caso de cefaleias, queixas gastrointestinais, astenia, insónia, etc., que podem mascarar a existência de uma perturbação psíquica. Este padrão de reacção retardada é muitas vezes menosprezado. Por isso é que os vários estudos a longo prazo detectam um maior número de perturbações psíquicas na mulher que abortou, contrariando os dados a curto prazo que nalguns casos podem não revelar grandes diferenças.
A par do sentimento de perda referido, surge ainda frequentemente o sentimento de culpa. Este é um sentimento para a mulher altamente perturbador e causador de um sofrimento incomensurável. Os defensores do aborto, neste caso, argumentarão que se existe culpa é porque alguém a originou (a religião, os familiares mais conservadores, o estado que impede o aborto, etc.). Em parte, é verdade, já que todos nós tivemos uma educação normativa em função de valores sociais, éticos, morais, etc. Na realidade, é a culpa que protege a sociedade de si própria, nomeadamente de o homem passar ao acto alguns dos seus impulsos mais primários, como é o caso da violência, a sexualidade, o domínio sobre o mais fraco, etc. É também a culpa, um dos factores que contribui para proteger o homem de se suicidar, controlando os seus ímpetos autodestrutivos. Neste contexto, o relativismo intelectual que recusa a existência de regras e de conceitos como o que está “certo” ou “ errado”, acaba por ser altamente perturbador da vida psíquica, originando o caos do mundo interno da pessoa, conduzindo à psicose.
Quais são afinal as mulheres que têm maior risco de apresentarem consequências psíquicas do aborto? No grupo de maior risco, encontram-se as mulheres mais jovens, separadas, com antecedentes de doença psiquiátrica, com baixo apoio social e que foram coagidas a abortar.
Quando se debate o tema do aborto raramente se aborda as suas consequências psíquicas. Aliás, passa-se a ideia para a opinião pública que, estando garantidos os meios médicos e técnicos adequados para realizar o aborto, não existem problemas de maior para a mulher – o que não corresponde à verdade. Observam-se sequelas psíquicas em muitas mulheres que praticaram o aborto, mesmo no caso de este ter sido realizado no âmbito de um quadro legal e em ambiente hospitalar. A comprová-lo está o maior número de admissões psiquiátricas observadas em mulheres que abortaram face àquelas que levaram por diante a sua gravidez.
Em suma, importa esclarecer que, em muitos casos, o aborto pode ter efeitos deletérios na saúde psíquica da mulher, sendo este facto confirmado por inúmera documentação científica credível. Este é um ponto fundamental no debate sobre a liberalização do aborto e que não pode ser ignorado.ura-para-sempre.
Pedro Afonso
Médico Psiquiatra
Blog De Olhos
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Recomeçar
"A felicidade é um sentimento que quanto mais compartilhamos mais se multiplica. Na vida nada acontece por acaso tudo é consequência da prática de princípios fundamentais. "
RECOMEÇAR
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Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...
Chorou muito?
foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...
Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
pintar...desenhar...dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...
...............................................................................................
Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.
Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o
seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.
Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos
desafios.
Onde você quer chegar?
ir alto...sonhe alto... queira o
melhor do melhor... queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho
de coisas tristes...
fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de
cinema, bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...
................................................................................................
Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...
" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura."
(Paulo Roberto Gaefke)
RECOMEÇAR
................................................................................................
Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...
Chorou muito?
foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...
Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
pintar...desenhar...dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...
...............................................................................................
Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.
Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o
seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.
Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos
desafios.
Onde você quer chegar?
ir alto...sonhe alto... queira o
melhor do melhor... queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho
de coisas tristes...
fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de
cinema, bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...
................................................................................................
Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...
" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura."
(Paulo Roberto Gaefke)
sábado, 11 de junho de 2011
Pai e Filho
.
.........................
A alegria de ser pai
Por Asaph Borba
Nos últimos 20 anos, eu vivo a experiência maravilhosa de ser pai de dois filhos maravilhosos: Aurora e André.
Ela chegou primeiro, e desde o início transformou a nossa vida. Sempre alegre, esperando por um abraço e por um beijo estralado. Ele bem diferente. Quando chegou, a irmã já tinha seis anos e o esperava anciosamente. Desde cedo foi reservado, sisudo, olhava o mundo com desconfiança e interesce. Um beijo era uma conquista. Rosana e eu fomos descobrindo que a expectativa de que os filhos fossem pelo menos parecidos era absolutamente utópica, pois eles são totalmente diferentes.
A gente vai vendo que são justamnete estas diferenças que enriquecem uma família. Deus os fêz assim, maravilhosamente diferentes
Porém o que mais maravilha meu coração não são as diferenças, mas a alegria que a paternidade traz, não uma alegria qualquer mas aquela que vem junto com o desafio e a responsabilidade. Falei a pouco tempo para uma amiga que acabara de saber que estava grávida que sua vida ia mudar, e como! Nunca mais seremos os mesmos depois da paternidade e maternidade. Ter uma pequena vida pra cuidar é uma benção e um dos maiores compromissos de um ser humano. Por isso não adianta ser pai ou mãe antes de saber governar a própria vida, pois breve terá que administrar uma outra. Creio que aqui temos uma chave para a paternidade: o governo. Não apenas com a conotação de controle, mas principalmente com o sentido de administração, cuidado e principalmente visão e orientação. Um pai precisa saber para onde vai. Se este não souber tampouco seus filhos saberão. Por isso temos no mundo tantos filhos perdidos.
A Bíblia narra a história de um filho que foi embora por livre e expontânea vontade, gastou tudo que tinha e acabou pobre cuidando porcos. Porém apesar de suas escolhas nunca esteve perdido pois tinha uma referência segura em sua vida: SEU PAI. Sabia para onde voltar. Um filho que tem um pai verdadeiro, dificilmente se perde, pelo contrário, pode dar muitas voltas, mas volta pra casa do pai. O mundo hoje sofre com a decadência da paternidade. O número de filhos sem pais cresce assustadoramente levando os governos a um estado de alarme. Em Porto Alegre por exemplo o assunto tem levado as varas de famílias a buscar soluções alternativas como as casas de passagem, onde crianças que não tem quem as cuidem, possam pelo menos passar um tempo, enquanto as autoridades buscam alguma solução.
Que falta faz um pai, um pai que ame a mãe e os filhos, que traga segurança e direção á sua família. Que falta que faz um pai, que leve sua casa para um lugar ainda mais seguro: para junto de Deus. Por falar nisso, creio que o maior legado de um pai alem do que já falei, é a fé. Não apenas a crença religiosa, dogmática e com tradições, mas aquela com princípios bem firmados que levam a criança a uma edificação interior, a ser grande por dentro, aonde a palavra de Deus chama de caminho. Dogmas são praticados ou não, mas o caminho é trilhado, fala de uma forma de viver. Por isso o maior legado de um pai é ensinar ao seu filho o caminho do Senhor, pois mesmo depois de muito tempo não se desviará dele. Com esta certeza eu eu agradeço Deus pela benção de ser pai, pois sei que sempre meus filhos me darão alegria.
Que eu esteja sempre em pé
Quando tudo em volta cai
Honrando sempre a benção
E a alegria de ser PAI.
Asaph Borba.
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A alegria de ser pai
Por Asaph Borba
Nos últimos 20 anos, eu vivo a experiência maravilhosa de ser pai de dois filhos maravilhosos: Aurora e André.
Ela chegou primeiro, e desde o início transformou a nossa vida. Sempre alegre, esperando por um abraço e por um beijo estralado. Ele bem diferente. Quando chegou, a irmã já tinha seis anos e o esperava anciosamente. Desde cedo foi reservado, sisudo, olhava o mundo com desconfiança e interesce. Um beijo era uma conquista. Rosana e eu fomos descobrindo que a expectativa de que os filhos fossem pelo menos parecidos era absolutamente utópica, pois eles são totalmente diferentes.
A gente vai vendo que são justamnete estas diferenças que enriquecem uma família. Deus os fêz assim, maravilhosamente diferentes
Porém o que mais maravilha meu coração não são as diferenças, mas a alegria que a paternidade traz, não uma alegria qualquer mas aquela que vem junto com o desafio e a responsabilidade. Falei a pouco tempo para uma amiga que acabara de saber que estava grávida que sua vida ia mudar, e como! Nunca mais seremos os mesmos depois da paternidade e maternidade. Ter uma pequena vida pra cuidar é uma benção e um dos maiores compromissos de um ser humano. Por isso não adianta ser pai ou mãe antes de saber governar a própria vida, pois breve terá que administrar uma outra. Creio que aqui temos uma chave para a paternidade: o governo. Não apenas com a conotação de controle, mas principalmente com o sentido de administração, cuidado e principalmente visão e orientação. Um pai precisa saber para onde vai. Se este não souber tampouco seus filhos saberão. Por isso temos no mundo tantos filhos perdidos.
A Bíblia narra a história de um filho que foi embora por livre e expontânea vontade, gastou tudo que tinha e acabou pobre cuidando porcos. Porém apesar de suas escolhas nunca esteve perdido pois tinha uma referência segura em sua vida: SEU PAI. Sabia para onde voltar. Um filho que tem um pai verdadeiro, dificilmente se perde, pelo contrário, pode dar muitas voltas, mas volta pra casa do pai. O mundo hoje sofre com a decadência da paternidade. O número de filhos sem pais cresce assustadoramente levando os governos a um estado de alarme. Em Porto Alegre por exemplo o assunto tem levado as varas de famílias a buscar soluções alternativas como as casas de passagem, onde crianças que não tem quem as cuidem, possam pelo menos passar um tempo, enquanto as autoridades buscam alguma solução.
Que falta faz um pai, um pai que ame a mãe e os filhos, que traga segurança e direção á sua família. Que falta que faz um pai, que leve sua casa para um lugar ainda mais seguro: para junto de Deus. Por falar nisso, creio que o maior legado de um pai alem do que já falei, é a fé. Não apenas a crença religiosa, dogmática e com tradições, mas aquela com princípios bem firmados que levam a criança a uma edificação interior, a ser grande por dentro, aonde a palavra de Deus chama de caminho. Dogmas são praticados ou não, mas o caminho é trilhado, fala de uma forma de viver. Por isso o maior legado de um pai é ensinar ao seu filho o caminho do Senhor, pois mesmo depois de muito tempo não se desviará dele. Com esta certeza eu eu agradeço Deus pela benção de ser pai, pois sei que sempre meus filhos me darão alegria.
Que eu esteja sempre em pé
Quando tudo em volta cai
Honrando sempre a benção
E a alegria de ser PAI.
Asaph Borba.
Confiarei
.....................................
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Confiarei ( I'll trust You Lord) Donnie McClurkin
Tem horas na vida da gente que todas as coisas parecem dar errado, e que o que você pensou que era ruim ainda pôde piorar bem mais, que a situação difícil, que os problemas, que as tribulações, que a miséria, a doença, que a perda e o fracasso bateram na sua porta ao mesmo tempo, que diferente das outras vezes, todos estes problemas vieram de uma vez só, como em uma avalanche para tentar tirar aquele único pingo de forças que ainda restavam, para abalar todo o seu interior e exterior e a sua comunhão com Deus.
Você já sofreu muito por estar afastado de Deus, por andar por caminhos que não o agradavam, fazer coisas que entristeciam seu Espírito, a cada dia se separando dEle mais e mais, e se afundando no seus próprios pecados, mas derepente você deu um basta e resolveu voltar para casa de Deus e fazer a sua vontade, ou ainda, você se encontra na casa do Pai, nunca desviou seu olhar, sempre acreditou e confiou mas agora parece que os problemas, que as adversidades e que as tribulações vieram de uma vez só, e deram de encontro com o seu pequeno ser já fraco e afetado pelas lutas carnais e espirituais que seguem a sua vida de cristão, e neste momento mesmo querendo você não consegue reagir, quer lutar, quer ser forte mas parece esmagado pela angústia, pressionado pelo fato de parecer ter chegado ao “fundo do poço” e acha que não consegue mais continuar.
É exatamente nesta hora que precisamor ter fé, Faith em inglês, Fide em Latim, Pistia em Grego… “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11:1).
Quando tudo parece perdido, quanto tudo parece acabado, quando não há mais forças para lutar ou para vencer a prova, é preciso ter FÉ, é preciso acreditar que somente um, Deus, pode fazer o impossível possível na nossa vida, mesmo que Deus ás vezes pareça demorar, ou pareça não nos ver, é preciso ter fé, mesmo que a prova seja grande, é preciso ter fé, mesmo que pareça impossível, é preciso ter fé, mesmo que sejamos pecadores, rebeldes, ingratos, é preciso ter fé, pois a fé mesmo que pareça ser mais simples e mais fácil do que orar e jejuar é o ato de entrega mais difícil da vida do cristão, pois mostra o quanto confiamos em Deus e acreditamos no impossível que Ele possa fazer.
Porque Deus nos contempla e nos vê, mesmo que não possamos entender o seus pensamentos, mesmo que não possamos entender o porquê das coisas, mesmo que não possamos entender seus planos… É preciso ter fé.
É preciso ter fé para não olhar para trás e como um cão voltar ao seu próprio vômito, como muitos que nos seus momentos mais difíceis têm voltado atrás, têm trocado suas vestes brancas e o nome escrito no livro da vida para se iludir no mundo lá fora; ou tem se tornado crentes fracassados que vivem uma vida de derrota dentro da igreja, crentes tristes e angustiados que vivem as piores provas dentro do próprio lar.
É preciso ter fé, como teve Noé, Abraão, Isaque, Moisés dentre outros que estão mencionados na Galeria da Fé em Hebreus, é preciso apenas acreditar, é preciso apenas crer, e entregar tudo na mão de Deus.
Eu não conheço os pensamentos de Deus, e você também não, mesmo que pareça que as coisas vão mal, ainda há um Deus lá em cima observando você, mesmo que você pense que não tem mais jeito, que não há mais solução, há um Deus no céu vendo você, a palavra diz que Deus sabe os pensamentos que tem para nós, pensamentos de paz e não de mal, para dar o fim que desejamos (Jeremias 29:11).
Seja qual for o seu problema, seja ele financeiro, seja conjugal, seja familiar, seja espiritual, seja a sua sáude, seu lar, seu trabalho, seus estudos, seu namoro, seu casamento, seus filhos, seu ministério, sua vida, é preciso ter fé, pois todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, e mesmo sem saber Deus está nos ensinando a acreditar.
Por isso hoje eu te convido junto comigo a acreditar, te convido a parar de murmurar e entregar a sua vida nas mãos de Deus, te convido a chorar na presença dEle se for preciso, te convido a gemer no seu altar, te convido a derramar o coração e as suas lágrimas na sua presença, e te convido principalmente a ter FÉ, eu te convido hoje a acreditar, tenha fé, faith para os Ingleses, fide para os Romanos… seja qual for o idioma, seja qual for a tradução, seja qual for o problema, hoje eu te convido a crer, esperar mesmo que não se possa ver, hoje eu te convido a sonhar, a ter, fé.
fonte: Portal Do Evangelho
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Confiarei ( I'll trust You Lord) Donnie McClurkin
Tem horas na vida da gente que todas as coisas parecem dar errado, e que o que você pensou que era ruim ainda pôde piorar bem mais, que a situação difícil, que os problemas, que as tribulações, que a miséria, a doença, que a perda e o fracasso bateram na sua porta ao mesmo tempo, que diferente das outras vezes, todos estes problemas vieram de uma vez só, como em uma avalanche para tentar tirar aquele único pingo de forças que ainda restavam, para abalar todo o seu interior e exterior e a sua comunhão com Deus.
Você já sofreu muito por estar afastado de Deus, por andar por caminhos que não o agradavam, fazer coisas que entristeciam seu Espírito, a cada dia se separando dEle mais e mais, e se afundando no seus próprios pecados, mas derepente você deu um basta e resolveu voltar para casa de Deus e fazer a sua vontade, ou ainda, você se encontra na casa do Pai, nunca desviou seu olhar, sempre acreditou e confiou mas agora parece que os problemas, que as adversidades e que as tribulações vieram de uma vez só, e deram de encontro com o seu pequeno ser já fraco e afetado pelas lutas carnais e espirituais que seguem a sua vida de cristão, e neste momento mesmo querendo você não consegue reagir, quer lutar, quer ser forte mas parece esmagado pela angústia, pressionado pelo fato de parecer ter chegado ao “fundo do poço” e acha que não consegue mais continuar.
É exatamente nesta hora que precisamor ter fé, Faith em inglês, Fide em Latim, Pistia em Grego… “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11:1).
Quando tudo parece perdido, quanto tudo parece acabado, quando não há mais forças para lutar ou para vencer a prova, é preciso ter FÉ, é preciso acreditar que somente um, Deus, pode fazer o impossível possível na nossa vida, mesmo que Deus ás vezes pareça demorar, ou pareça não nos ver, é preciso ter fé, mesmo que a prova seja grande, é preciso ter fé, mesmo que pareça impossível, é preciso ter fé, mesmo que sejamos pecadores, rebeldes, ingratos, é preciso ter fé, pois a fé mesmo que pareça ser mais simples e mais fácil do que orar e jejuar é o ato de entrega mais difícil da vida do cristão, pois mostra o quanto confiamos em Deus e acreditamos no impossível que Ele possa fazer.
Porque Deus nos contempla e nos vê, mesmo que não possamos entender o seus pensamentos, mesmo que não possamos entender o porquê das coisas, mesmo que não possamos entender seus planos… É preciso ter fé.
É preciso ter fé para não olhar para trás e como um cão voltar ao seu próprio vômito, como muitos que nos seus momentos mais difíceis têm voltado atrás, têm trocado suas vestes brancas e o nome escrito no livro da vida para se iludir no mundo lá fora; ou tem se tornado crentes fracassados que vivem uma vida de derrota dentro da igreja, crentes tristes e angustiados que vivem as piores provas dentro do próprio lar.
É preciso ter fé, como teve Noé, Abraão, Isaque, Moisés dentre outros que estão mencionados na Galeria da Fé em Hebreus, é preciso apenas acreditar, é preciso apenas crer, e entregar tudo na mão de Deus.
Eu não conheço os pensamentos de Deus, e você também não, mesmo que pareça que as coisas vão mal, ainda há um Deus lá em cima observando você, mesmo que você pense que não tem mais jeito, que não há mais solução, há um Deus no céu vendo você, a palavra diz que Deus sabe os pensamentos que tem para nós, pensamentos de paz e não de mal, para dar o fim que desejamos (Jeremias 29:11).
Seja qual for o seu problema, seja ele financeiro, seja conjugal, seja familiar, seja espiritual, seja a sua sáude, seu lar, seu trabalho, seus estudos, seu namoro, seu casamento, seus filhos, seu ministério, sua vida, é preciso ter fé, pois todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, e mesmo sem saber Deus está nos ensinando a acreditar.
Por isso hoje eu te convido junto comigo a acreditar, te convido a parar de murmurar e entregar a sua vida nas mãos de Deus, te convido a chorar na presença dEle se for preciso, te convido a gemer no seu altar, te convido a derramar o coração e as suas lágrimas na sua presença, e te convido principalmente a ter FÉ, eu te convido hoje a acreditar, tenha fé, faith para os Ingleses, fide para os Romanos… seja qual for o idioma, seja qual for a tradução, seja qual for o problema, hoje eu te convido a crer, esperar mesmo que não se possa ver, hoje eu te convido a sonhar, a ter, fé.
fonte: Portal Do Evangelho
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sexta-feira, 10 de junho de 2011
Esperança.
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quinta-feira, 9 de junho de 2011
Casamento Gay
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Palavra dos Discípulos
DEVEMOS APOIAR O CASAMENTO GAY? SIM OU NÃO!
"Devemos apoiar o casamento gay? Sim ou Não!" (lançamento)
O texto abaixo foi escrito pelo mais importante teólogo luterano do século xx, Wolfhart Pannenberg. Nascido em Stettin, na Alemanha (atualmente Szczecin, Polônia), em outubro de 1928, provou uma impressionante experiência de conversão na adolescência. Estudou nas Universidades de Berlim, Göttingen, Basel e Heidelberg, e em seguida lecionou no seminário teológico confessante (Kirchlichen Hochschule) em Wuppertal (1958-1961) e na faculdade de teologia da Universidade de Mainz (1961-1968), mudando-se para a faculdade de teologia evangélica da Universidade de Munique em 1968, onde desenvolveu grande parte de sua carreira acadêmica, se aposentando em 1994. Pannenberg é um escritor prolífico, e em dezembro de 2008 a Universidade de Munique listava 645 publicações acadêmicas de sua autoria. Sua principal obra,Teologia Sistemática, em três volumes, foi publicada recentemente em português, contendo uma das melhores defesas da ressurreição corporal de Cristo como fato histórico. Traduzido para o inglês por Markus Bockmuehl, e para o português por pastor F. Wellington Ferreira. Gostaria de passar para os irmão o meu pensamento sobre o assunto fazendo as palavras dele as minhas grato .
Edward. Belone
Devemos apoiar o casamento gay? Sim ou Não!
Wolfhart Pannenberg
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O amor pode ser pecaminoso? Toda a tradição da doutrina cristã ensina que existe tal coisa como o amor invertido, pervertido. Os seres humanos são feitos para amar, como criaturas de Deus, que é amor. Contudo, essa designação divina é corrompida sempre que as pessoas se afastam de Deus e amam as outras coisas mais do que a Deus.
Jesus disse: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37). O amor a Deus precisa ter a precedência sobre o amor aos nossos pais, embora o amor aos pais seja recomendado no Quarto Mandamento.
A vontade de Deus deve ser o guia de nossa identidade e de determinarmos o que somos. O que isso implica para o comportamento sexual pode ser visto no ensino de Jesus sobre o divórcio. Para responder a pergunta dos fariseus sobre a admissibilidade do divórcio, Jesus se refere à criação dos seres humanos. Nessa passagem, Jesus vê a Deus expressando seu propósito para as suas criaturas: a criação confirma que Deus fez os seres humanos como macho e fêmea. Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e os dois se tornam uma só carne.
Jesus conclui disso que a permanência indissolúvel da comunhão entre o esposo e a esposa é a vontade do Criador para os seres humanos. A comunhão indissolúvel do casamento é, portanto, o alvo de nossa criação como seres sexuais (Mc 10.2-9). Visto que esse princípio da Bíblia não está limitado a tempo, a palavra de Jesus é o fundamento e o critério para todo pronunciamento cristão sobre a sexualidade, não somente sobre o casamento em especifico, mas sobre toda a nossa identidade como seres sexuais. De acordo com o ensino de Jesus, a sexualidade humana como macho e fêmea é destinada à comunhão indissolúvel do casamento. Esse padrão dá essência à doutrina cristã a respeito de todo o âmbito do comportamento sexual.
No todo, a perspectiva de Jesus corresponde à tradição judaica, embora sua ênfase sobre a indissolubilidade do casamento vá além da estipulação quanto ao divórcio na lei judaica (Dt 24.1). Os judeus compartilhavam da convicção de que homens e mulheres, em sua identidade sexual, foram planejados para a comunidade do casamento. Isso também explica a avaliação do Antigo Testamento quanto aos comportamentos sexuais que se afastam dessa norma, incluindo fornicação, adultério e relações homossexuais.
As avaliações bíblicas da prática homossexual são inequívocas em sua rejeição, e todas as suas afirmações sobre este assunto são concordantes, sem exceção. O Código de Santidade, em Levítico, afirma incontroversamente: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22). Em Levítico 20, o comportamento homossexual é incluído entre os crimes que merecem a pena capital (Lv 20.13; é significativo que isso também se aplica ao adultério no versículo 13). Nesses assuntos, o judaísmo sempre se reconheceu distinto das outras nações.
A mesma distinção continuou a determinar a posição do Novo Testamento quanto à homossexualidade, em contraste com a cultura helênica que não via ofensa nas relações homossexuais. Em Romanos, Paulo inclui o comportamento homossexual entre as conseqüências de rejeitar a Deus (Rm 1.27). Em 1 Coríntios, a prática homossexual é categorizada ao lado de fornicação, adultério, idolatria, avareza, bebedeira, furto e roubo como um comportamento que impede a participação no reino de Deus (1 Co 6.9-10). Paulo afirma que por meio do batismo aquelas pessoas foram libertas de seu embaraço em todas essas práticas (1 Co 6.11).
O Novo Testamento não contém uma única passagem que possa indicar uma avaliação mais positiva da atividade homossexual para contrabalançar essas afirmações de Paulo. Assim, todo o testemunho da Bíblia inclui a prática da homossexualidade, sem exceção, entre os comportamentos que expressam, de modo impressionante, o fato de que a humanidade se afastou de Deus. Esse resultado exegético coloca limites bem estreitos no ponto de vista sobre a homossexualidade para qualquer igreja que está sob a autoridade das Escrituras. E as afirmações bíblicas sobre este assunto expressam a conseqüência negativa em relação às opiniões bíblicas positivas sobre o propósito da criação do homem e da mulher, em sua sexualidade.
Essas passagens bíblicas que são negativas em relação ao comportamento homossexual não estão lidando apenas com opiniões secundárias que poderiam ser negligenciadas sem prejuízo da mensagem cristã como um todo. Além disso, as afirmações bíblicas sobre a homossexualidade não podem ser relativizadas como expressões de uma situação cultural que hoje está ultrapassada. Desde o início, o testemunho bíblico se opôs deliberadamente às pretensões de seu ambiente cultural, em nome da fé no Deus de Israel, que na Criação designou o homem e a mulher para uma identidade específica.
Os defensores contemporâneos de uma mudança na opinião da igreja a respeito da homossexualidade argumentam constantemente que as afirmações bíblicas desconheciam a importante evidência antropológica moderna. Essa nova evidência, dizem eles, sugere que a homossexualidade tem de ser considerada um constituinte da identidade psicossomática de pessoas homossexuais, completamente anterior a qualquer expressão homossexual correspondente. (Por questão de clareza, é melhor falarmos aqui deinclinação homófila como algo distinto da prática homossexual.) Esse fenômeno ocorre não somente em pessoas que são homossexualmente ativas. Mas a inclinação não precisa ditar a prática. É característico dos seres humanos que nossos impulsos sexuais não estão confinados a determinada esfera de comportamento; eles permeiam nosso comportamento em todas as áreas da vida. É claro que isso inclui os relacionamentos com pessoas do mesmo sexo. Contudo, exatamente pelo fato de que estímulos eróticos estão envolvidos em todos os aspectos do comportamento humano, somos confrontados com a tarefa de integrá-los a toda a nossa vida e conduta.
A existência de inclinações homófilas não leva automaticamente à prática homossexual. Pelo contrário, essas inclinações podem ser integradas numa vida em que elas são subordinadas ao relacionamento com o sexo oposto; e nesse relacionamento a atividade sexual não deve ser o centro todo-determinante da vida e da vocação humana. Como salientou corretamente o sociólogo Helmut Schelsky, uma das realizações primárias do casamento, como instituição, é o seu engajamento da sexualidade humana no cumprimento de tarefas e objetivos ulteriores.
Portanto, a realidade de inclinações homófilas não precisa ser negada e não deve ser condenada. Todavia, a questão é como lidar com essas inclinações no âmbito da tarefa humana de dirigirmos responsavelmente nosso comportamento. Esse é o verdadeiro problema; e, nesse ponto, temos de concordar com a conclusão de que a atividade homossexual é um afastamento da norma quanto ao comportamento sexual que foi dado ao homem e à mulher como criaturas de Deus. A igreja deve ter essa postura não somente no que diz respeito à atividade homossexual, mas também a qualquer atividade sexual que não expresse o alvo do casamento entre um homem e uma mulher, em especial, o adultério.
A igreja tem de conviver com o fato de que, nesta área da vida, como em outras, afastamentos da norma não são excepcionais, mas comuns e ocorrem em todo o mundo. A igreja tem de confrontar todos os que estão interessados em tolerância e entendimento, mas também deve exortá-los ao arrependimento. Ela não pode abandonar a distinção entre a norma e o comportamento que se afasta da norma.
Este é o limite de uma igreja cristã que se reconhece sujeita à autoridade das Escrituras. Aqueles que instam a igreja a mudar a norma de seu ensino sobre este assunto precisam saber que estão promovendo cisma. Se uma igreja se permitisse chegar ao ponto em que cessaria de tratar a atividade homossexual como um afastamento da norma bíblica e reconheceria uniões homossexuais como companheirismo pessoal de amor equivalente ao casamento, essa igreja não estaria mais firmada no alicerce bíblico; antes, ela estaria contra o testemunho inequívoco das Escrituras. Uma igreja que tomasse esse passo deixaria de ser a igreja una, santa, católica e apostólica.
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Fonte: Projeto Adoradores
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